Você sabe como funciona a logística reversa de medicamentos?

Compreender o processo de logística reversa de medicamentos é fundamental para garantir a manutenção do meio ambiente.

Vivemos em um mundo cada vez mais evoluído, não apenas tecnologicamente, mas também ecologicamente. Nesse sentido, a logística reversa de medicamentos tem ganhado uma protagonismo que é essencial.

Trata-se de um conjunto de ações que contribuem diretamente para a manutenção do meio ambiente e garante que os resíduos sejam dispensados da forma correta. Quer saber mais sobre essa prática? Então confira abaixo!

O que é logística reversa?

De forma geral, a Logística Reversa é um conjunto de procedimentos que viabilizam o retorno dos medicamentos e as suas embalagens para o setor empresarial.

Dessa forma, esses resíduos conseguem ser descartados corretamente, evitando prejuízos ao meio ambiente. Esse descarte é feito em várias etapas, desde a farmácia, até a transferência para a unidade de tratamento adequada.

A importância desse processo

Existem algumas razões para apostar na logística reversa. Dentre elas, podemos destacar:

1. Redução do impacto ambiental

Antes de tudo, é preciso dizer que ao realizar a logística reversa, você garante que os resíduos químicos sejam descartados da maneira correta. Essas substâncias presentes nos medicamentos possuem diversas origens e, ao entrar em contato com o meio ambiente, podem poluir lençóis freáticos, interferir na flora e fauna, além de colocar em risco os seres humanos que manipulam o lixo comum.

2. Tratamento adequado para o lixo

Existem inúmeros resíduos perigosos e com características que se transformam com o passar do tempo. Essa degradação contribui para que se transformem em produtos tóxicos, trazendo riscos para a nossa saúde e meio ambiente. Nesse sentido, a logística reversa é fundamental para evitar esse tipo de acidentes ambientais.

3. Desenvolvimento do hábito de descarte

Quando o consumidor recebe a orientação adequada sobre como descartar os medicamentos, isso tende a se tornar um hábito e uma prática diária. Trata-se de compartilhar informações para que cada vez mais pessoas saibam dos riscos e evitem o descarte incorreto desse tipo de produto.

Logística reversa de medicamentos na prática

É crucial ressaltar que a logística reversa abrange medicamentos domiciliares destinados ao uso humano, que estejam vencidos ou que não sejam mais necessários, incluindo suas embalagens.

De acordo com as diretrizes do Decreto nº 10.388, emitido em julho de 2020 para regulamentar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os consumidores devem descartar medicamentos expirados ou não utilizados em farmácias que disponham de dispositivos de coleta apropriados.

Assim, após o descarte, a distribuidora retira os produtos, encaminhando-os de volta para os fabricantes e importadores. Estes, por sua vez, têm a responsabilidade de conduzir os medicamentos até locais de destruição ambientalmente adequados, como incineradores, coprocessadores e/ou aterros sanitários de classe 1, todos homologados pelas autoridades ambientais.

Dessa forma, os consumidores desempenham um papel crucial ao garantir o descarte adequado de medicamentos e suas embalagens, contribuindo para práticas ambientalmente responsáveis.

A implantação nas redes da Farmarcas

Compreendendo a importância e se antecipando às necessidades do mercado, o mobiliário “Lugar Certo” foi disponibilizado nas lojas, para que os clientes descartem medicamentos vencidos.

Com um tamanho equivalente ao do balcão de atendimento, o coletor é encaixado e fica visível para todos que entram no local. O móvel segue todas as normas pré-determinadas pelo Decreto nº 10.388. Ele conta com dois recipientes, sendo um para o descarte de medicamentos e o outro para o descarte de caixas e bulas.

Os distribuidores recolhem e realizam a incineração dos resíduos recolhidos. Em um momento futuro, a Secretaria do Meio Ambiente disponibilizará um sistema eletrônico em que todas as drogarias associadas à Farmarcas já estão cadastradas.

Assim, vale dizer que, mesmo com decreto em vigor, esse sistema ainda não está totalmente implantado.