Edison Tamascia – A coragem de transformar e inovar
Em entrevista concedida para a Revista Farmarcas, o presidente da empresa falou um pouco sobre a sua visão e expectativas!
Em meio às comemorações dos 10 anos da Farmarcas, tivemos a oportunidade de conversar com o presidente da empresa, Edison Tamascia. Além de falar sobre a evolução do modelo associativista, ele também trouxe a sua visão sobre o que o futuro do segmento aguarda.
Quer saber mais? Então confira abaixo!
Não me interessa como será o futuro, eu só quero estar nele.
Uma frase curta, mas que expressa a essência de um líder que busca inovar todos os dias. Para Edison Tamascia, presidente da Farmarcas, a coragem de mudar e a capacidade executiva são marcas registradas para o sucesso da empresa.
“Nós chegamos a um patamar em que não temos mais como retroceder. A gente não perde para ninguém mais, a gente perde para a gente mesmo e somente se a gente deixar de fazer aquilo que precisa ser feito”, afirma ele.
Revista Farmarcas: Nesses 10 anos de empresa, o que mais te traz orgulho?
Edison Tamascia: A Farmarcas é a afirmação do que eu acreditava. Estou no associativismo há 26 anos e desde que comecei, sempre acreditei que um trabalho coletivo bem estruturado nos traria muito resultado.
Com a Farmarcas, finalmente conseguimos liderar um movimento de prosperidade coletiva em que o que vale para um, vale para todos, sem exceções. Aqui, executamos 100% do que idealizamos.
Por trás de toda uma estrutura robusta, existe uma inteligência coletiva que nos permitiu trilhar o caminho correto, enxergando as transformações e prestando cada vez mais atenção aos nossos associados.
Revista Farmarcas: Muitos empresários te enxergam como um visionário, que não apenas antevê as coisas, mas também consegue montar equipes que enxergam nas entrelinhas. Esse é um diferencial muito grande, correto?
Edison Tamascia: Eu sempre digo que ninguém faz nada sozinho. Nós temos uma equipe de diretores imbatível, muito à frente da grande maioria das empresas brasileiras.
Formamos um time de excelência porque entendemos que só assim nós vamos prosperar. Quando digo isso, falo por todos os gerentes, coordenadores e colaboradores da empresa.
Não acho que sou visionário. Talvez eu seja corajoso.
As verdades são transitórias. É preciso mudar o jeito de pensar.
Revista Farmarcas: Como se reinventar diante do mercado e das mudanças nos padrões de consumo?
Edison Tamascia: Na vida, todas as verdades são transitórias. A gente vai mudando de opinião de acordo com os acontecimentos, de acordo com os fatos, de acordo com as situações, com a nossa visão de mundo no momento.
Isso também se aplica ao mundo empresarial, pois a transformação do consumidor é muito violenta. A mudança é uma necessidade. Já inovamos no layout das lojas, no espaço físico, no mix de produtos, na digitalização e na gestão dos processos. Agora, estamos colhendo os frutos dessas iniciativas.
Revista Farmarcas: Por que os associados têm tanta confiança na coragem da Farmarcas?
Edison Tamascia: Porque não temos um discurso vazio, a gente vive o que a gente prega. Nos preocupamos realmente com as pessoas e elas sentem isso. É genuíno e verdadeiro.
Quando decidimos por um modelo de prosperidade coletiva, eu já tinha credibilidade suficiente para transformar o projeto em uma franquia. Poderia facilmente ter posse da marca e apenas lucrar, mas esse nunca foi o meu propósito.
Eu quero viver minha vida num formato diferente. Eu acredito de fato na prosperidade coletiva. A coisa mais gostosa é você encontrar alguém que diz: “você transformou minha vida, a vida da minha família, me transformou num empresário”.
Revista Farmarcas: Como a Farmarcas aprimorou o associativismo e o elevou a outro patamar?
Edison Tamascia: Creio que aprimoramos o associativismo e conquistamos o respeito do mercado porque, muito além de ter sistemas, ferramentas e capacidade executiva, temos o nosso próprio campo semântico: a positividade de todas as pessoas que compõem o nosso time.
Outro ponto é que estamos sempre incentivando o conhecimento. O que é benéfico para os colaboradores, de alguma forma retorna para nós. Quanto mais pessoas capazes de fazer as coisas, menos trabalhoso os processos são.
Revista Farmarcas: A Farmarcas é um modelo difícil de copiar, apesar de ter uma política de portas abertas para quem quiser conhecê-la. Por que isso acontece?
Edison Tamascia: Não tenho nenhum problema em ser copiado, até porque quem copia não é original. Ninguém copia perdedores, só vencedores.
Sempre existe um DNA, um propósito dentro do que a gente faz, que não pode ser copiado. Cada um tem um jeito diferente de fazer as coisas, por isso não é uma preocupação para nós.
Revista Farmarcas: Inovação é uma palavra muito forte dentro da empresa. Como funciona essa dinâmica?
Edison Tamascia: Nossa inovação está na simplicidade, na evolução dos processos que já fazemos. Ela está presente muito mais na forma de pensar e na coragem de fazer, do que propriamente na criação de “mega ferramentas”.
Ao longo dos últimos 10 anos, realizamos webinars com nossos associados (atualmente esses encontros passaram a ser chamados de lives). Há 10 anos fazemos o trabalho de precificação, de cadastro de produto, entre outros.
É preciso resolver os problemas do dia a dia.
Revista Farmarcas: Na sua opinião, quais são as ferramentas mais inovadoras da Farmarcas?
Edison Tamascia: São inúmeras, mas posso começar destacando a de Trade Marketing, utilizada para conectar as indústrias e os associados no processo de trade marketing.
O próprio Radar é um ecossistema que contempla as nossas principais ferramentas usadas pelos associados e analistas.
A própria área de Inovação, dirigida pelo Marcelo Dantas, tem uma contribuição absurdamente grande da gerente Victória Nascimento, Gerente de Expansão, que foi fazer uma MBA sobre o assunto. Juntos, eles criaram um novo sistema para a escolha dos pontos comerciais, o Órbita.
Esses são apenas alguns exemplos de ferramentas inovadoras desenvolvidas internamente pela nossa equipe. Costumo dizer que a galera daqui não tem limites!
Revista Farmarcas: O que as pessoas podem esperar do futuro da Farmarcas?
Edison Tamascia: Não sei, mas posso dizer que estaremos nas paradas de sucesso. Temos que estar preparados para prosperar no futuro, seja ele qual for.
Amanhã pode ser que a legislação mude. Talvez hoje, o “marketplace” não seja tão importante e amanhã seja. Acredito que temos que passar por um grande processo de digitalização, que vai muito além do e-commerce e atinge todos os processos.
Não é fácil e não é do dia para a noite, mas estamos fazendo. Quando olhamos para frente e analisamos a nossa concorrência de um modo geral, percebemos que vários concorrentes diretos não estarão nesse futuro porque não estão se preparando para isso.
Ainda temos muito para evoluir e evoluiremos, com certeza.
Revista Farmarcas: Quais as metas para esse décimo ano de Farmarcas?
Edison Tamascia: Nós temos um objetivo estratégico, que foi desenhado em 2020. Ele define os objetivos-chave até 2025.
Ano a ano, vamos medindo para saber se estamos chegando lá. Nosso primeiro objetivo é dobrar o faturamento de R$4 bilhões para R$8 bilhões. Outro pilar que está muito ligado ao que eu acredito, é a manutenção da nossa empresa no ranking GPTW (Great Place To Work).
Tendo pessoas felizes em trabalhar aqui, acredito que teremos mais produtividade e ações cada vez melhores. Por fim, mas não menos importante, também queremos intensificar a digitalização 360º, que norteia tudo o que fazemos.
Quer conferir a entrevista na íntegra? Então clique aqui e faça o download da Revista Farmarcas!